A falta de diálogo entre os casais pode agravar as dificuldades sexuais dos homens que estão com disfunção erétil. Esta é uma das conclusões de uma pesquisa conduzida pelo psicólogo Oswaldo Rodrigues, diretor do Instituto Paulista de Sexualidade.

Segundo Rodrigues, muitos homens com disfunção erétil evitam todo tipo de contato físico com a mulher por temerem que ela queira sexo." Ao analisar 200 casais, percebi que 85% das mulheres desses pacientes acham que o marido tem outra mulher e por isso já não manifesta desejo por ela", conta o psicólogo.

Leia a reportagem, na íntegra, no site do UOL.

1 comentários:

Anônimo disse...

Isso é um fato real vivenciado por mim a partir do momento em que comecei a manifestar disfunção erética leve. Começa e surgir um medo da esposa ou parceira "querer o que você não pode dar", e isso começa a causar uma fuga de situações que sejam propícias ao sexo.
Duas coisas eu vejo com muita clareza, até porque foi o que realmente funcionou:
1) Conversar com ela abertamente, sem temores, sem restrições e sem preconceitos ou machismo. O homem tem a tendência a se achar "menos másculo" pela disfunção erétil, mas a mulher não encara esse problema da mesma forma, e surpreendentemente até mesmo apoia as iniciativas do homem em buscar ajuda médica, seja por pílulas, reposição hormonal, próteses, etc.
Na minha primeira conversa com minha esposa sobre o assunto, eu disse logo que queria comprar um Viagra na farmácia, mas ela, sensatamente, me recomendou procurar auxilio médico pois deveria ser feita uma avaliação hormonal com vistas à reposição, e se eu tivesse de usar comprimidos, que fosse na dose recomendada pelo médico, sempre.
2) Deixar de lado o machismo, reconhecer que há um problema, e que esse problema não faz de você menos másculo ou masculinamente inferior aos demais. Procurar o urologista, que é a especialidade médica que trata desse problema específico, e seguir suas orientações. Meu urologista me receitou uma reposição hormonal com Deposteron e também o uso de Cialis Diário 5mg, contudo sem uso realmente diário, senão apenas 30 minutos antes de cada relação.
Logo na primeira utilização do Cialis a resposta já é bastante satisfatória, com a ereção sendo mantida durante todo o ato sexual, considerando que minha disfunção erética é leve, onde há ereção mas não se mantem por muito tempo.
Meu objetivo aqui não é receitar Deposteron e nem Cialis, pois isso será decidido pelo seu médico no seu caso, mas em suma, o que quero registrar é que tudo começa com um bom diálogo entre o casal, de modo que a mulher possa compreender as razões de você vir se esquivando das relações sexuais sem que isso represente desinteresse por ela, e muito menos que você tenha alguma outra companheira fora de casa.
Há casos em que há realmente um desinteresse com relação à parceira devido a existência de outra parceira fora de casa, mas isso não constitui, a meu ver, matéria para urologista, senão apenas a busca de uma solução de relacionamento e escolha quanto a quem será a companheira definitiva. Se o homem não se excita com uma parceira, por não lhe ser atraente, essa falta de desejo e excitação não irá acionar a ação dos comprimidos, e não provocará a ereção desejada. O comprimido por si só não produz ereção se não houver desejo e excitação sexual. A partir do momento que você se excitou, então o comprimido atua, propiciando um bom fluxo sanguíneo para os corpos cavernosos, o que produz a ereção.