A coluna “Qual é o seu problema?”, publicada na seção de Saúde do site do jornal O Globo, é feita com base em pesquisas regulares feitas junto aos internautas. Na semana passada, o tema mais votado pelos internautas foi disfunção erétil. Em função disso, fui procurado pelo jornalista Antônio Marinho para responder algumas perguntas sobre o tema.

O jornalista me perguntou quando se deve tomar os comprimidos orais para tratar dificuldades de ereção. Respondi que os medicamentos são indicados especialmente quando não há causa psicológica. As contra-indicações são poucas, mas cardiopatas devem ter tomar as pílulas com acompanhamento do cardiologista devido à interação medicamentosa com os nitratos e drogas empregados no tratamento da doença coronariana.

Quando os comprimidos perdem sua eficácia, há duas alternativas. A primeira delas é a injeção peniana de substâncias como a prostaglandina. Alguns homens, no entanto,  não respondem a esse tipo de tratamento. Nesses casos, a melhor opção é a cirurgia de implante de prótese peniana.

O Globo me perguntou também se há saída para os homens que ficam impotentes após serem operados de câncer de próstata. Eu disse que a melhoria da técnica cirúrgica já nos permite manter a capacidade erétil depois de realizada a cirurgia na próstata. Nos casos em que se verificam problemas, os comprimidos podem apresentar um resultado bastante satisfatório, sendo uma boa alternativa para homens com menos de 55 anos. Aqueles que têm idade superior apresentam um menor percentual de resposta aos comprimidos e podem se valer das injeções penianas ou das próteses.

Leia a entrevista na íntegra no site do Globo.

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