Muito tem se discutido ultimamente nos meios acadêmicos e na mídia sobre o valor do PSA e do toque retal na detecção precoce (“screening”) do câncer de próstata.

Como já foi dito em outro post, dois grandes estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa chegaram a diferentes conclusões, principalmente no que tange à redução da mortalidade pela doença. Para os americanos, o fato de haver um maior número de diagnósticos não reduz a taxa de mortalidade. Por isso, concluíram que não valeria a pena os gastos com a detecção precoce. Os europeus têm posição oposta.

Há três tipos de câncer de próstata. Os de baixo risco, que raramente causam problemas ou a morte do paciente; os de risco intermediário, que provavelmente irão demandar  tratamento em algum momento de sua evolução; e os de alto risco. Este último tipo exige, sempre, tratamento mais agressivo.

Se o paciente é portador de um câncer na próstata de baixo risco, não há necessidade de medicá-lo com tratamentos que muitas vezes trazem transtornos à sua qualidade de vida. No outro extremo, quando temos um paciente portador de um carcinoma de alto risco, muitas vezes não conseguiremos evitar a sua morte mesmo utilizando os mais modernos e corretos tratamentos.

A meu ver, o debate não se encontra em fazer ou não o “screening” do cancer prostático. O que a ciência precisa conhecer melhor é qual tumor requer tratamento ou não. Por este motivo, o médico precisa ter uma boa experência ao lidar com esta doença. Só assim saberá o que tratar. O médico que tem esta bagagem terá segurança suficiente para tranquilizar seu paciente quando o tratamento for substituído por uma vigilância ativa. Assim, monitorando o paciente, o médico saberá o momento certo de iniciar o tratamento.

Na minha opinião, isso significa não menosprezar os exames preventivos. Mais do que nunca, devemos, sim, estar atentos aos tumores de alto risco, que normalmente afetam os homens mais jovens. Nestes casos, o melhor tratamento se inicia ao  saber da sua existência o mais cedo possível.  Felizmente, o êxito do tratamento precoce é muito maior graças à prática do “screening” com a realização do PSA e do toque retal de rotina.

1 comentários:

Anônimo disse...

TIVE ESTA DOENÇA CHAMADA DE PYERONI,onde meu ~penis cifou com uma curvatura acentuada dificultando a penetração.
meu médico receitou-me que tomasse vitamina E e tambem mandasse manipular POTABA, tomei os dois por aproximadamente um ano e meio,graças a deus estou com o penis sem curvatura. continuo tomando apenas a Vitamina E.
Não necessitei de cirurgia apenas o penis encurtou como ja era esperado.
Espero que este tratamento sirva para outras pessoas, obrigado.
Paulo.